Exame está suspenso pela Justiça Federal do Ceará desde segunda (8).
Mais de 3 milhões de inscritos fizeram as provas neste fim de semana.
Vanessa Fajardo Do G1, em São Paulo
A indefinição sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado no último fim de semana, tem deixado estudantes angustiados e aflitos. O exame está suspenso em todo o país, desde segunda-feira (8), seguindo decisão da Justiça Federal do Ceará, que afirma que os erros nas provas causaram prejuízo para os candidatos.
saiba mais
• Justiça Federal concede liminar para suspensão do Enem
• Entenda como funciona a teoria relativa ao item, usada no Enem
• Haverá novas provas se for necessário, diz Lula sobre Enem
• Histórico de problemas do Enem inclui vazamento da prova em 2009
Logo depois do exame, no sábado (6), os estudantes reclamaram de problemas na folha de respostas e na prova amarela. Na folha de respostas, os cabeçalhos que indicaram as áreas de conhecimento estavam invertidos, na comparação com o caderno de questões. O Ministério da Educação diz que a orientação era seguir a ordem numérica das questões, mas alguns alunos afirmam que não receberam a recomentação e, por isso, preencheram o gabarito de forma invertida.
AlgAlém disso, um lote da prova amarela tinha problemas de impressão com algumas perguntas repetidas, outras faltando, sequência numérica errada e até algumas questões de um outro modelo aplicado, a prova branca.
O Ministério da Educação anunciou que vai recorrer da decisão da Justiça Federal cearense e tentar convencer a juíza que é possível aplicar uma nova prova aos cerca de 2 mil estudantes prejudicados pelas falhas no modelo amarelo. Segundo o MEC, isto seria possível graças à teoria de resposta ao item (TRI) utilizada no Enem.
O problema dos cabeçalhos invertidos seria solucionado, segundo o MEC, com um espaço aberto na web, onde o candidato poderia solicitar uma correção especial. O lançamento deste site, assim como a divulgação dos gabaritos oficiais, também estão bloqueados pela Justiça.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no total, 3,3 milhões de estudantes fizeram as provas.
O G1 ouviu alunos do Cursinho Popular, em São Paulo, para saber o que pensam sobre a polêmica que envolve o exame que substituiu os vestibulares em grande parte das universidades federais do país. Confira as opiniões:
Fonte: http://www.g1.globo.com/
1 comentário:
essa aula é tudo de bom
tôo aprendendo bastante com essa aula ... :D
Enviar um comentário