É um projeto proposto pela direção de nossa escola para começarmos a escrever uma nova página na história de nossa comunidade estudantil e de todos em geral. A iniciativa veio em boa hora mediante a necessidade de combatermos casos de violência de quaisquer natureza entre todos que fazem parte do Colégio Militar 2 de Julho. O que se pretende de início é envolver todos nesse projeto para que cada um possa vir a ser um multiplicador da PAZ em seu meio de convívio social.
O que se tem vivenciado é a falta dos valores éticos e morais que são características, ao meu vê, que todos precisam ter para boas formas de convivência social, tais como: trabalho, estudo, religião, esporte, política, relações interpessoais, lazer e respeito ao próximo.
Adiantando que como todo projeto de abrangência humana, a sua execução deve ser em longo prazo e periódico. Ou seja, estamos dando o ponta pé inicial agora, em 2010, sendo que o alcance dos objetivos do mesmo está condicionado à sua continuidade.
Portanto, temos que entender, conhecer e buscar informações além fronteiras para que possamos contribuir de forma objetiva e relacionada ao nosso cotidiano de vida regional e local. A direção da escola nos propôs o tema que será trabalhado por nós professores como orientadores e desenvolvido junto ao corpo discente (corpo de alunos). Para isso foram formadas as coordenações para formalizar ações e posteriormente repassar a cada grupo ou sala de alunos.
Em um encontro promovido pela ONU-Unesco, a Conferência Mundial sobre Ciência no Século 21: aprovou a Declaração sobre Ciência e o Uso do Conhecimento Científico. Estabeleceu-se que o dia 10 de novembro de cada ano seria o Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento.
Mas, neste dia especial, é importante que todos renovem a sua vontade de fazer Ciência para a Paz, pois sabemos que o conhecimento científico também tem o seu lado sombrio e terrivelmente destruidor. É importante que se firme a mentalidade do bem e da paz. É importante a nossa contribuição no debate sobre bioética, na busca da paz.
É assim que se constrói a paz. Às vezes com grandes e marcantes acontecimentos e formalidades. Mas, muitas vezes, com pequenas ações, com pequenos gestos. Gestos simples e sinceros, com raízes na alma. Afinal, a simplicidade e a paz encontram-se no mais elevado degrau da sabedoria.
Fonte: Lauro Morhy, professor emérito e ex-reitor da Universidade de Brasília, ex-vice-presidente do CNPq.
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